Aceite ser devorado
Vislumbre a redenção
Depois de menos tudo, o novo.
Ou faríamos igual?
Faremos igual?
Há mais coisas entre o céu e nossa vã filosofia do que julgam os proprietários de terra.
Ouça o grito do poeta.
Um puto dum poeta!!!
Esqueça os entendimentos, apenas aceite ser.
A poesia existe para que o leitor se entregue a ela, a seja.
Uma vez em mãos a obra, é o mínimo a se fazer pelo poeta, pelo outro, por si.
Não direi que não doí.
Não direi que não cansa.
Não direi que sei a recompensa que o espera.
O descuido dessa orelha é proposta de disposição:
aceite, seja, leia!
Autor(a): Diegho Salles
Acreditamos no poder transformador da leitura, por isto publicamos histórias incríveis!
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade