A história da animação brasileira começou há mais de 100 anos, precisamente em 1917, quando Álvaro Marins, o Seth, lançou o curta-metragem O Kaiser. A partir daí, dentro de uma produção rarefeita, com poucos recursos e reconhecimento, ela foi lentamente buscando espaços e um olhar autoral, com temáticas tipicamente brasileiras. Um novo quadro se formou após o governo brasileiro estabelecer um acordo com a National Film Board of Canada, responsável por uma prestigiada escola de animação, que permitiu abrir várias frentes de trabalho no Brasil. Tal política, mais tarde, seria determinante para a criação do Anima Mundi, que foi um dos principais festivais dedicados ao formato no mundo, e para a carreira de cineastas premiados, integrantes do pelotão da frente do audiovisual nacional. A indicação ao Oscar de O menino e o mundo, em 2016, após a vitória no Festival de Annecy, na França, representa a consagração internacional de nossas animações, colocadas lado a lado com as produções da Disney, da Blue Sky, da Aardman, do Studio Ghibli, entre tantos outros. Animação brasileira: 100 filmes essenciais é uma das poucas publicações a contar essa história de sucesso do início ao fim, a partir de textos analíticos e críticas de 100 filmes eleitos como os mais importantes. Em sua segunda edição, o livro se torna ainda mais acessível, possibilitando que mais leitores possam tomar contato e se orgulhar desses traços cheios de vitalidade e beleza.
Organizadores: Gabriel Carneiro; Paulo Henrique Silva
Acreditamos no poder transformador da leitura, por isto publicamos histórias incríveis!
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