A LSO passa a integrar a estratégia de negócio nas empresas, tornando-se parte do planejamento e do desenvolvimento das operações produtivas. Assim, faz-se necessária para a redução dos riscos associados à resistência da sociedade, a qual pode afetar diretamente a rentabilidade da empresa, provocar atrasos na produção, repercutindo em esferas de comunicação globais e provocando o aumento dos níveis de regulamentação governamental.
Mariana (2015) e Brumadinho (2019) representam contradições entre o discurso que valoriza a importância da LSO nos modelos de gestão e as práticas gerenciais que ocultaram os riscos aos quais as comunidades estavam expostas, contribuindo para a emergência das tragédias.
É nesse contexto que o livro elaborado por Ana Lucia representa uma importante e oportuna contribuição para o debate da LSO, ainda incipiente no país, principalmente se o considerarmos diante de uma perspectiva crítica. A autora apresenta um texto que resume o estado da arte da produção literária científica nessa temática amplamente dominada por países desenvolvidos como Canadá e Austrália. Ao aplicar em casos brasileiros, amplia os horizontes para a discussão de uma efetiva LSO nos contextos dos países em desenvolvimento.
Autor(a): Ana Lúcia Frezzatti Santiago
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