O amor visceral, aquele que abre um poço em que não enxergamos o fundo, e depois, preenche esse vazio com pedrinhas de brilhantes. Os hormônios empilhados e em chamas, de tal modo a fazer com que cometamos as loucuras mais insanas, estando completamente sãos. Não o fogo de palha, a estética ou atração passageira. É o corte que faz o poeta descobrir o seu talento na escrita, e o médico duvidar do poder da ciência. É a falta de tempo e excesso de vontades. É querer virar um ser só. É um gole de água gelada em meio ao deserto infernal. É o que sinto por ela.
Autora: Julia Frischlander
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