Por que parte da população da cidade de Goiás, pós transferência da capital para Goiânia, tornou-se ressentida? Por que algumas pessoas, pertencentes a determinadas instituições, amenizaram seus ressentimentos, valorizando seu passado histórico e suas tradições, e conseguiram fazer a cidade se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade? Como exemplo das tradições, este livro apresenta uma das grandes festas de Goiás que atrai inúmeros turistas, a Procissão do Fogareu, inserida nos rituais da Semana Santa. Os resultados obtidos nesta pesquisa mostraram que não é a Cidade de Goiás que se tornou Patrimônio Mundial, mas sim o chamado “Centro Histórico”, enquanto a periferia fica à deriva do reconhecimento desse Patrimônio. Concluindo, percebe-se as vozes dissonantes sobre as tradições e o não-pertencimento ao Patrimônio Cultural da cidade. As tochas ou holofotes destacam Goiás como Patrimônio da Humanidade, contudo, há outra história, sem luzes ou máscaras, a não-dita pela história oficial.
Autora: Keley Cristina Carneiro
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